Curso de Capacitação em Síndrome de Down

A fonoaudióloga Ingrid Vieira participou no dia 25 de outubro de 2010, do I Curso de Capacitação em Síndrome de Down, na Associação Amigo Down, que apresentou a proposta de intrumentalizar profissionais da área da saúde que trabalham nas APAEs do Estado de Santa Catarina.
O Curso abordou aspectos teóricos e práticos sobre a Síndrome de Down, desde a prevenção, a reabilitação, tratamentos interdisciplinares (e não multidisciplinares) e envelhecimento com qualidade de vida.

Palestras com profissionais conceituados do Estado de Santa Catarina, como a Bióloga Dra. Ingrid T. Barbato, que explanou sobre os aspectos genéticos da Síndrome, trazendo como novidade científica, estudos com uso de medicamentos para otimização do desenvolvimento cognitivo.

A Enfermeira Ana Beduscki Nahas, além do seu depoimento, abordou a importância dos hábitos alimentares saudáveis na criança e também do adulto com Síndrome de Down.
Dra. Gisele De Luca, Geneticista, esplanou os aspectos importantes da avaliação inicial e continuada, explicou que o corpo é formado por pequenas unidades chamadas células e dentro de cada uma estão os cromossomos, que são responsáveis por todo o funcionamento da pessoa e suas características. Definida como um acidente genético, a síndrome de Down é causada pela alteração de um dos pares de cromossomos da célula humana, o de número 21.  Cada célula normal tem 46 cromossomos iguais, dois a dois. Com a alteração, as pessoas com a síndrome têm 47 cromossomos, por isso acabam tendo mais dificuldades de desenvolvimento e apresentam um sistema imunológico mais propenso a doenças como infecções e problemas do coração, que foram abordados pela Caridologista Dra. Arlete S. Silveira.  Entra aí a importância do trabalho em equipe, com as completas avaliações pediátricas e, do acompanhamento interdisciplinar, com objetivo de diminuir agraves, buscando a qualidade de vida.



Odontóloga Dra. Daniele Breder
 
Mais de 150 profissionais participaram do Curso de Capacitação

ATENÇÃO À GAGUEIRA

No Jornal Biguaçu em Foco

Gagueira é definida como um distúrbio da fluência, que se caracteriza por interrupções anormais no fluxo da fala, sendo geralmente experienciada pelo indivíduo que gagueja como uma perda do controle, já que ocorre de modo involuntário.

São sintomas típicos: pausas, repetições ou prolongamentos de um som, sílaba ou palavra monossilábica, assim como manutenção anormal de uma postura laríngea e/ou articulatória (silenciosa ou audível).

Eventualmente, a gagueira pode ser confundia com o quadro conhecido como: “gagueira primária”, ou “disfluência fisiológica”, ou simplesmente “disfluência”. Tanto a gagueira quanto a disfluência apresentam os mesmos sintomas, o de interrupções na fluência da fala. Considera-se a gagueira como um grau mais severo de disfluência.

Quando iniciar a orientação preventiva?

O diagnóstico precoce e a prevenção podem evitar que a gagueira se torne crônica e, por isso, a orientação aos pais é considerada um fator importante neste trabalho.

A orientação aos pais deve ser iniciada logo após o aparecimento dos primeiros sintomas, porque “é mais difícil adequar a fala de uma gagueira instalada, do que nos primeiros estágios de uma disfluência”.

Recomenda-se uma intervenção imediata em pais de crianças que tenham entre 3 a 5 anos de idade. Dependendo do ambiente familiar e dos fatores de riscos envolvidos (como por exemplo, ocorrência de gagueira na família), deve-se iniciar mais cedo o atendimento dos pais que suspeitam da disfluência apresentada por seus filhos.

A função da prevenção é a de fornecer informações precisas sobre o desenvolvimento da linguagem, e sobre sua relação com a gagueira, com a finalidade de levar aqueles que lidam com indivíduos que gaguejam a uma melhor compreensão sobre esse distúrbio de fala.

Tratamento

O ideal são as intervenções precoces, maiores as chances de promover a criança uma fala fluente. Quando a gagueira já está instalada, ela se torna um problema crônico, o paciente precisa de tratamento fonoaudiológico com exercícios específicos, continuidade e manutenção em seu tratamento.
A gagueira não é uma doença a ser curada, mas "um outro modo de falar”, um “comportamento indesejável contido em um comportamento desejável”.


















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Quem sou eu

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Fonoaudióloga há 15 anos, CFFa 3- 9152 Especialista em Linguagem pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia - CFFa Especialista em Fonoaudiologia Educacional pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia - CFFa Pós Graduada em Educação Especial : Práticas Inclusivas Pós Graduanda em Transtorno do Espectro Autista Certificada em Interveção Naturalista - Modelo Denver Responsável Técnica pelo Serviço de Fonoaudiologia da APAE de Biguaçu - SC e no consultório privado em São José - SC. Realiza avaliação e terapia fonoaudiológica na área de linguagem e processamento auditivo, com vasta experiência no atendimento de crianças com Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor, Apraxia de Fala, Síndrome de Down, Transtornos de Linguagem e Transtorno no Espectro Autista - TEA.