APRAXIA DE FALA NA INFÂNCIA (AFI)

A Apraxia de Fala na Infância é um distúrbio neurológico que atinge a produção motora dos sons da fala, reduz a capacidade da criança de produzir clara e corretamente sílabas e palavras, tornando sua fala significativamente limitada ou pouco clara. DISTÚRBIO MOTOR QUE AFETA A HABILIDADE DA CRIANÇA EM PRODUZIR E SEQUENCIAR OS SONS DA FALA. 💭💬 ELA SABE O QUE QUER DIZER, MAS SEU CÉREBRO FALHA AO PLANEJAR A SEQUÊNCIA DE MOVIMENTOS PARA PRODUZIR OS SONS QUE FORMAM AS SÍLABAS PALAVRAS E FRASES. A Associação Americana de Fonoaudiologia recomenda o termo Apraxia de Fala na Infância para o “Distúrbio neurológico motor da fala na infância, resultante de um déficit na consistência e precisão dos movimentos necessários à fala, na ausência de déficits neuromusculares”. Na Apraxia, ocorre um déficit no planejamento e/ou programação dos parâmetros espaço-temporais das sequências de movimentos e que resultam em erros na produção da fala e prosódia. A APRAXIA DE FALA PODE SER PURA OU ESTAR ATRELADA A OUTRAS CONDIÇÕES COMO O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA OU A SÍNDROME DE DOWN. Crianças com Síndrome de Down possuem maiores chances de ter Apraxia de Fala. A incidência nesse grupo chega a 60%, porém não significa que todas as crianças com este diagnóstico terão o distúrbio. PARA O DIAGNÓSTICO ADEQUADO E INTERVENÇÃO PRECOCE SÃO IMPORTANTES PARA O TRATAMENTO. PROCURE UM FONOAUDIÓLOGO COM EXPERIÊNCIA EM CRIANÇAS, TRABALHE O DESENVOLVIMENTO DE FALA E LINGUAGEM, PARA QUE ELE AUXILIE NO DIAGNÓSTICO E AUXILIE NO PLANO DE INTERVENÇÃO ADEQUADA. 💬 INGRID VIEIRA FONOAUDIÓLOGA Especialista em Linguagem CFFa CRFa 3- 9152

Audição do bebê

Devemos estimular a audição do nosso bebê desde a gestação!


A audição é um sentido importante para o desenvolvimento humano, principalmente no que se refere aos aspectos linguísticos e psicossociais. As vias auditivas já estão maturadas a partir do quinto mês de gestação, possibilitando que o feto apresente reações aos sons durante este período.
Estudos científicos relatam que o desenvolvimento do sistema auditivo que se inicia na vida intra-uterina, encerra-se durante o primeiro ano de vida da criança.

Fotografia de Alysson Vieira 



Estudos atuais mostram que os bebês guardam em sua memória canções e histórias complexas que lhes são repetidas nos três últimos meses de gravidez. Os bebês reconhecem essas canções depois do nascimento, e reagem muito mais atentamente àquelas que já conheciam. Parece que, de fato, os bebês tem memória. O recém-nascido tem reações diferentes ao ouvir a voz de sua mãe e de outras mulheres. 

Fotografia de Alysson Vieira

Estas pesquisas mostram que o recém-nascido já tem experiências auditivas prévias e que é capaz de reconhecê-las.

 

II Fórum Catarinense sobre Transtorno do Processamento Auditivo

Em mais um encontro com minha querida Professora Dra. Sheila Andreoli Balen revi conceitos e atualizei meus conhecimentos para aperfeiçoar minha prática nas terapias fonoaudiológicas com os pacientes que apresentam Transtorno do Processamento Auditivo.
“Ouvir e decifrar o que está sendo depende da relação entre a integridade do sistema auditivo periférico com o sistema auditivo central. Para a efetividade na comunicação as habilidades de processamento auditivo são de extrema importância.”
O processamento auditivo tem função essencial no desenvolvimento da fala e da linguagem, e o déficit de algumas das habilidades auditivas pode trazer ao indivíduo sérias dificuldades de aprendizado de fala, de leitura e de escrita.


Dra. Sheila Andreoli Balen foi minha professora na graduação, curso de pós graduação e nas atualizações

Interação


É interagindo que desenvolvemos a linguagem!

"Linguagem é considerada como instrumento mais complexo para viabilizar a comunicação, a vida em sociedade."
"A motivação do pensamento, a esfera motivacional de nossa consciência, que abrange nossas inclinações e necessidades, nossos interesses e impulsos, nossos afetos e emoções. Tudo isso vai refletir imensamente na nossa fala e no nosso pensamento."(Vygotsky 1998)


Pai cria balanço portátil para filho autista interagir com novos ambientes

Bruno, 4 anos, foi diagnosticado com a síndrome quando ainda era bebê. Pai une a brincadeira com a possibilidade de conhecer novos lugares.







Bandagem na Fonoaudiologia


O uso da bandagem auxilia no tratamento de diversas alterações, dentre elas podemos citar:

 - Auxílio no tratamento do bruxismo;
- Alterações da ATM;
- Respiração oral;
- Alteração vocal;
- Paralisia facial;
- Sialorréia (saliva);
- Funções de mastigar, deglutir (engolir), respirar, sugar e falar;
- Vedamento labial;
- Disfagia;

- Redução das dores em geral;
- Estimulação da circulação sanguínea;
- Melhor condição muscular para realizar os movimentos;
- Prevenção e auxílio na recuperação de lesões musculares e articulares;
- Favorece a drenagem linfática;
- Na fonoaudiologia estética facial, aumenta a força muscular, e no pós cirurgia plástica auxilia na redução do inchaço.

Esse método enriquece a fonoaudiologia, haja vista que é o único método de bandagem elástica, que trabalha todos os músculos da face e do pescoço.

Atualmente, muitos atletas e artistas, tem se beneficiado com o uso das bandagens elásticas.



Vale ressaltar que para aplicar as bandagens, o profissional deve ser capacitado, pois os riscos de utilizar a bandagem sem critério, podem prejudicar muito, as condições do paciente.
Nos dias 23 e 24 de maio, a Fonoaudióloga Ingrid Vieira participou do Curso Therapy Taping em Curitiba -PR
Fonoaudióloga Ingrid Vieira aplicando a Bandagem

O Método Therapy Taping é baseado em princípios neurofisiológicas, como mais um recurso terapêutico, utiliza bandagem na pele que envolve o músculo para facilitar uma melhora resposta motora.


A Fonoaudióloga Ingrid Vieira que atua há mais de 9 anos em Biguaçu, esta sempre em busca de atualizações oferecendo o melhor para o atendimento do seu paciente.

A Bandagem é fabulosa!
  

Ela age nos receptores sensoriais do sistema tegumentar (pele). De acordo com cada músculo, da origem para inserção, você pode ter efeito de aceleração ou desaleração do movimento, ou seja, sustentar ou relaxar uma área do corpo, além de aliviar a dor, através das ondulações que a bandagem promove. Como medida de emergência, é o melhor tratamento que existe hoje.

Distúrbio Específico de Linguagem



A Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia alerta: crianças a partir de 2 anos que ainda não aprenderam a falar ou que falam de forma confusa podem ter uma alteração chamada Distúrbio Específico de Linguagem (DEL), que afeta 5 a 7 % dos nascidos ao ano.

O Distúrbio Específico de Linguagem é uma patologia que altera a aquisição do desenvolvimento da criança na comunicação como um todo. A criança é inteligente, ouve bem, não tem nenhuma lesão cerebral, mas seu cérebro funciona de forma diferente, dificultando o aprendizado.  

DEL não tem cura, mas o tratamento fonoaudiológico permite que a criança siga seu desenvolvimento e seja um adulto capaz de se relacionar e trabalhar.  

A criança sempre terá mais dificuldades para acompanhar as explicações mais longas e novas aprendizagens, a reabilitação ele desenvolve ferramentas para superar essa dificuldade e levar uma vida normal.

Para o bom resultado do tratamento é fundamental o diagnóstico precoce com avaliação fonoaudiológica completa. Pais e professores precisam estar atentos aos sinais de que algo não está bem com a criança. Veja no quadro abaixo os principais sintomas do Distúrbio Específico de Linguagem.







Curso de Saúde Vocal: dê razão a sua voz


           A capacidade de falar bem não é uma qualidade inata, ela pode ser adquirida por meio de novas experiências e treinamento específico com técnicas fonoaudiológicas. 

Para desenvolver habilidades vocais e articulatórias, aumentando a capacidade de transmitir segurança e convicção pela voz, ocorrerá no 23 de novembro o Curso de Saúde Vocal: dê razão a sua voz, ministrado pela fonoaudiológica Ingrid Vieira de Souza.





Se você é um profissional que utiliza a voz como instrumento de trabalho, faça o Curso de Saúde Vocal e dê razão a sua voz.

“Comunicadores eficazes são considerados pessoas mais fortes do que outras menos articuladas. Falar em público diz respeito a todos os aspectos da comunicação. Refere-se a sua capacidade de transmitir idéias, de informar e convencer.  A visibilidade que a capacidade de falar lhe dá, torna-se parte do crescimento profissional geral.” 


Maiores Informações:   (48) 9811 01 70
ifh@institutofatorhumano.com.br

http://institutofatorhumano.com.br/saudevocal/

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Quem sou eu

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Fonoaudióloga há 15 anos, CFFa 3- 9152 Especialista em Linguagem pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia - CFFa Especialista em Fonoaudiologia Educacional pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia - CFFa Pós Graduada em Educação Especial : Práticas Inclusivas Pós Graduanda em Transtorno do Espectro Autista Certificada em Interveção Naturalista - Modelo Denver Responsável Técnica pelo Serviço de Fonoaudiologia da APAE de Biguaçu - SC e no consultório privado em São José - SC. Realiza avaliação e terapia fonoaudiológica na área de linguagem e processamento auditivo, com vasta experiência no atendimento de crianças com Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor, Apraxia de Fala, Síndrome de Down, Transtornos de Linguagem e Transtorno no Espectro Autista - TEA.